Ah! arrancar às carnes laceradas
Seu mísero segredo de consciência!
Ah! poder ser apenas florescência
De astros em puras noites deslumbradas!
Ser nostálgico choupo ao entardecer,
De ramos graves, plácidos, absortos
Na mágica tarefa de viver!
Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
- Sem nos dar braços para os alcançar?!...
By: Florbela Espanca
Seu mísero segredo de consciência!
Ah! poder ser apenas florescência
De astros em puras noites deslumbradas!
Ser nostálgico choupo ao entardecer,
De ramos graves, plácidos, absortos
Na mágica tarefa de viver!
Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
- Sem nos dar braços para os alcançar?!...
By: Florbela Espanca
1 comentário:
Contigo o mundo é um local pequeno.
O que sinto ultrapassa o que conheço.
Talvez por isso sinta, que tenho braços, asas, penas, e que posso voar, e que olho para baixo e vejo o mundo, pequeno.
Porque me fazes sentir grande
Quero-te
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